Por muito tempo, eu tratei a TPM como um problema a ser “controlado”.

Bastava ela aparecer que eu já corria para o remédio, o chocolate ou a bolsa de água quente. E, por alguns dias, parecia resolver. Mas o mês seguinte chegava e lá estava o balde cheio de novo.

Foi aí que me dei conta: usar remédio para TPM é como colocar um balde debaixo de uma goteira. Resolve a consequência, mas não a causa. O balde enche, a gente esvazia… e o ciclo se repete.

Importante: Esse post contém uma informação importante no final, se você está com pressa, já pule pra lá! 😉

Por que a gente insiste no balde?

Porque o balde é rápido. É previsível. É o tipo de solução que dá alívio sem exigir mudança. E isso vale para muito mais do que a TPM.

Vale para quando a gente silencia emoções com trabalho, tenta resolver cansaço com café, ou apaga tristeza com rolagem infinita no celular.

É o mesmo mecanismo: tapar o buraco para não ouvir o barulho da água caindo. Mas enquanto a gente se ocupa em esvaziar o balde, o telhado continua rachando. E quanto mais tempo passa, mais difícil fica subir lá em cima e encarar o que precisa ser consertado.

O corpo não quer castigar, ele quer restaurar

Durante anos, me ensinaram que a dor era um sinal de fraqueza.

Hoje, eu vejo como ela é um pedido de presença.

A TPM não é uma inimiga.

Ela é uma mensageira, uma forma do corpo dizer que algo dentro está pedindo atenção.

Pode ser o acúmulo de estresse, sono ruim, carência de nutrientes ou até emoções que a gente empurra com a barriga. Quando a gente entende isso, o remédio deixa de ser a única saída.

Ele continua útil, claro, mas passa a ser um suporte, não uma muleta.

Subir no telhado

“Subir no telhado” não é uma metáfora bonita, é um trabalho real. É olhar pra rotina e perceber onde a goteira começou.

Às vezes, é no corpo físico: alimentação, sono, movimento. Outras vezes, é nas emoções que a gente evita: raiva, medo, cansaço.

E quase sempre, é nas pequenas escolhas diárias, aquelas que parecem inofensivas, mas acumulam.

Foi sobre isso que falei no vídeo dessa semana no YouTube:

“Dor menstrual e emoções não resolvidas: o que o corpo está tentando dizer?”

Lá, eu explico como a dor não é o problema, e sim o caminho de volta para a causa.

E se você prefere ouvir, o novo episódio do podcast Acabe com Aqueles Dias também aprofunda essa conversa:

EP. 14 | A mudança gera ansiedade e a inércia causa desapontamento (e o que o ciclo tem a ver com isso)

De dentro pra fora

Com o tempo, percebi que o verdadeiro cuidado não é apagar sintomas, e sim reorganizar energia.

Cuidar da TPM é cuidar de você.

É entender que o que dói no corpo começa no que pesa na mente. E foi dessa ideia que nasceu o SOS TPM: Kit de Primeiros Socorros para o Ciclo.

Um passo de cada vez para reduzir os sintomas da TPM em menos de 15 minutos por dia.

Nada de baldes. Só o telhado bem cuidado.

Black Friday: entre o fácil e o certo

Novembro vai ser inteiro de Black Friday por aqui.

E, como já dei spoiler, e deixei escapar de propósito: vem aí o SOS TPM que vai reduzir os sintomas da TPM em menos de 15 minutos por dia.

Seu ciclo vai agradecer.

E você vai sentir a diferença.

Importante

Se você já participou de alguma Black Friday minha, já sabe que eu não brinco quando o assunto é desconto, pois espere o MELHOR, afinal, vou compensar que não tivemos Black Friday ano passado.

E se você é nova e nunca participou de nenhuma Black Friday, prepare-se girl, você vai ver o que é uma Black Friday de verdade.

Com leveza,

Fla Carrilho.


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