A gente adora falar de disciplina, hábitos, força de vontade… Mas quase ninguém conta direito o que acontece quando a gente falha.

Esse mês eu me propus um desafio: ficar 30 dias em detox de dopamina. E adivinha? Eu falhei.

Mas veja o que aconteceu logo depois.

A saga do detox de dopamina

Comecei decidida: nada de The Sims por 30 dias.

No mesmo dia, meu cérebro já deu um jeito de buscar outra válvula de escape. Fui para os doramas. Quando percebi, também coloquei doramas na lista.

Meu cérebro, claro, não brinca em serviço.

Corri para os webtoons, praticamente doramas em quadrinhos, lindos, cheios de detalhes… mas também entraram na lista dos 30 dias.

Na sequência, adivinha? Vídeos no YouTube. Depois, Instagram. Uma piscina infinita de dopamina.

No fim, a lição foi clara: nosso cérebro sempre encontra caminhos para fugir da realidade. Ou você decide parar de alimentar isso, ou vai se pegar viciando sua própria dopamina de mil formas diferentes.

A rigidez que me fez tropeçar

Para não deixar só no “não pode isso, não pode aquilo”, incrementei meu desafio com novos hábitos: alongamento diário, academia duas vezes na semana e acordar às 6h todos os dias, inclusive no fim de semana.

E foi aí que falhei.

Saí à noite para comemorar um aniversário, cheguei tarde, e no dia seguinte não consegui acordar às 6h. Levantei 30 minutos depois, e passei o dia exausta, sem foco, só o farelo do bolo.

Poderia ter sido mais flexível comigo naquele dia, mas eu estava em “modo desafio”. Não podia deixar a peteca cair. Digam olá para a minha rigidez gritando!

Minha recompensa seria ir a um restaurante vegano japonês que eu amo, mas não rolou. Se não cumpri as regras, nada feito. Não gosto do “jeitinho brasileiro”, comigo é preto no branco. Admito: às vezes isso me atrapalha.

Mas uma coisa ficou clara: antes de qualquer desafio, precisamos ser honestas conosco mesmas.

Do desafio ao diário

Em vez de desistir, melhorei o processo. Percebi que a palavra “desafio” estava pesando, então troquei por “diário”. Agora, durante os 30 dias, não importa se eu escorregar.

O importante é monitorar: quantos dias fui firme e em quais dias escorreguei. Isso me dá clareza sem aquela pressão paralisante. E sabe como estou acompanhando? Com a Mandala Lunar. Ela não serve só para entender o ciclo menstrual, também é uma ótima aliada para monitorar hábitos e se organizar melhor.

(E se você ainda não baixou a sua, tá de bobeira! Corre lá e garante a sua gratuitamente.)

No fim das contas, não é sobre nunca falhar. É sobre perceber rápido, ser honesta consigo mesma e escolher voltar de novo. Essa é a diferença entre desistir e recomeçar.

Indicação de leitura do mês

Entre detoxs, falhas e retomadas, também tive tempo para uma leitura deliciosa:

Feliz Vida, Mabel: Uma chance para recomeçar.”

É um livro leve, com romance, jornada e evolução da protagonista. Um daqueles que você lê rápido e se envolve com a história.

Ah, detalhe: é para maiores de 18, tem cenas hot.

Momento jabá (honesto)

Se você cansou de sentir cólicas e quer uma rotina de autocuidado que te dê mais energia, conheça o ACAD.

Se sua rotina parece uma loucura e você quer entender como funciona em cada fase do ciclo para ser mais produtiva, conheça o Método M.U.S.A.

Se você está chegando agora e ainda perdida nesse rolê, comece pela Mandala Lunar.

Black Friday: entre o fácil e o certo

Já comecei os preparativos para a nossa Black Friday.

Esse ano vai ser o mês de novembro inteiro. E eu estou muito animada porque está ficando incrível, de verdade.

Seu ciclo vai amar.

Pensa em algo que economiza seu tempo, sua paciência, seu carisma e até seu dinheiro.

É isso que vem aí. Então fica ligada, porque novembro promete.

Continue comigo em outros lugares

Se você gostou desse conteúdo e prefere ouvir em vez de ler, também estou no YouTube e no podcast Acabe com Aqueles Dias.

Lá eu compartilho reflexões como essa, só que em um formato mais leve, direto e próximo, perfeito para acompanhar no trânsito, durante o treino ou no seu momento de pausa.

Com leveza,

Fla Carrilho.


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