Se você já se pegou tentando dar conta de tudo: skincare de 10 passos, treino, alimentação saudável, rotina produtiva e ainda se cobrando por não conseguir manter, respira. Tem um jeito mais leve e real de viver isso.

Um dos maiores problemas que vejo na vida da mulher moderna é essa culpa crônica. A culpa por não conseguir manter a rotina perfeita. A culpa por se sentir cansada. E até a “culpa hormonal” que parece isentar a mulher, mas na verdade só mascara a mesma exigência disfarçada: “não pare”, “não descanse”, “performe como um homem”.

Ouvir seu ciclo dá trabalho. Mas ignorar também dá. A diferença está no resultado.

  • Quando você escuta, começa a trabalhar a seu favor.
  • Quando você ignora, só acumula sintomas e frustração (e depois vão falar que a culpa é da sua TPM).

Se você quer criar novos hábitos com mais leveza e consistência, use a fase pré-ovulatória, entre os dias 7 e 12 do seu ciclo. Essa é a fase ideal para começar coisas novas, testar, explorar. A energia está em alta, a coragem também. É nessa fase que eu gosto de me desbravar mais, principalmente por ser mais caseira e introspectiva. E não me arrependo.

Comer com as fases do ciclo mudou meu sono (e meu fluxo!)

No último ciclo, decidi levar a sério a alimentação cíclica. Não foi só seguir uma lista de alimentos, foi experimentar, variar, observar. E os resultados me surpreenderam.

A primeira coisa que percebi? Meu sono melhorou muito.

Dormir bem impacta tudo: memória, foco, humor e até a ansiedade. Nada de “o que eu vim fazer aqui mesmo?” ou viver à base de café.

A segunda mudança foi no meu fluxo menstrual. Reduzi o uso das calcinhas menstruais pela metade, sem exagero. Comer com as fases me ajudou a equilibrar meu corpo de dentro pra fora.

Se você quiser aprender como fazer isso de forma leve e sem neura, eu posso te ajudar no curso ACAD ou nas minhas consultas. O importante é começar de um jeito que faça sentido pra você.

Descobri que cebola me incha e isso mudou minha relação com a alimentação

Comer melhor também me ajudou a entender o que me fazia mal. E foi aí que descobri: cebola me deixa extremamente inchada.

Eu, que adorava cebola roxa, precisei aceitar que ela não me faz bem, pelo menos não da forma que eu estava comendo.

Depois de uma refeição com cebola, minha barriga estufou, tive uma noite ruim de sono e no dia seguinte eu só existia.

Foi ruim? Foi.

Foi importante? Muito.

O que eu recomendo? Tenha uma base alimentar equilibrada e, aos poucos, teste os alimentos que você desconfia que causam reações.

Um por semana. Um ciclo por vez. Sem pressa.

Me vestir com verdade (e não com paleta ou dress code)

Outro hábito que estou reformulando é o jeito de me vestir.

Fiz aquela limpa no guarda-roupa, separei tudo que precisava de conserto ou que já não faz mais sentido. E o mais importante: parei de seguir padrões que não conversam comigo.

Eu sou colorida e minimalista. E tá tudo bem ser as duas coisas.

Tenho escolhido roupas que refletem meu humor, minha essência e o que estou vivendo naquele momento do ciclo.

E quer saber? Me sinto mais bonita, mais eu.

O verde, inclusive, está ganhando um lugar especial no meu coração, se você olhar meus Reels, já vai perceber.

Para finalizar…

Criar novos hábitos alinhados ao ciclo não é sobre controle, a ideia é justamente ir abrindo mão desse tal controle que achamos que temos. É sobre consciência e ouvir mais, se culpar menos e confiar que seu corpo tem sabedoria.

Se algo nesse texto ressoou com você, me conta nos comentários ou vem conversar comigo. Seja com o ACAD, com a consulta ou com os conteúdos que compartilho, meu trabalho é te guiar nessa reconexão com leveza, verdade e presença.

Com leveza,

Fla Carrilho.


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